terça-feira, 27 de outubro de 2009

2ª Conferência missionária

A Importância do Perdão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;

Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;

Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;

Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Fonte: OtimismoemRede.com

Conforto

domingo, 25 de outubro de 2009

Santidade


A palavra Santo (Kadosh) significa separado, para o Senhor.

No Antigo Testamento era utilizado especiarias, objetos (Ex 30:25-29) e pessoas (Lv. 8) com a finalidade de serem usados para a adoração a Deus. Pois a santificação era uma exigência de Deus ao seu povo. Lv11.44-45:
Porque eu sou o SENHOR vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum réptil que se arrasta sobre a terra; Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo.

No Novo Testamento o chamado para ser santo não se restringiu ao Antigo Testamento, porque a mesma exigência é feita a igreja através de I Pe1.14-16 :
Como filhos da obediência, não vos conformeis com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

O chamado para ser santo como lemos, foi realizado no Antigo Testamento e têm continuidade no Novo Testamento. Com isso é possível três argumento sobre ser santo.

1. A base da santidade
A base da santidade é o próprio Deus, 1Pe 1:16.
Sua santidade está relacionada com o seu caráter, com o fato de Deus ser isolado de todo mal, Ele não se contamina.
Assim como Ele é santo, seu povo deve ser santo.
Jesus é o modelo de santidade que devemos seguir.

2. A finalidade da santidade
Viver para o louvor da glória de Deus (Ef 1:12-14).
A comunhão que brada do Éden, é restabelecida em Cristo, e agora o homem poderá viver novamente para glorificar a Deus.
Fomos separados, não para nos isolarmos das pessoas, como se elas tivessem lepra, mas, para renovar-mos os valores pervertidos do mundo (Rm 12:1-2).

3. Como alcançar a Santidade
Vontade. Ela é colocada pelo Espírito Santo, na medida em que nos entregamos mais e mais a Deus. É preciso querer. Ninguém é salvo contra sua vontade. Da mesma forma, ninguém é santificado contra sua vontade (Gl 5:25).
A leitura da Bíblia e a meditação em seu ensino. Não se preocupe em ler a Bíblia toda em um ano, preocupe-se em ler todos os dias, e aplicar cada dia o que leu (Jo 17:17).
A oração é indispensável ao crescimento espiritual (Ef 6:18, Fp 4:6-7).
A adoração a Deus na igreja é fundamental. É como a história do carvão e da brasa, tire uma brasa da fogueira e ela se apagará, virará carvão. Ponha um carvão junto às brasas e ele se acenderá (Hb 10:19-25).

  • Se não buscarmos a santificação, jamais veremos a Deus. (Hb 12:14)
  • Devemos ser santos porque está é a vontade de Deus. (1Ts 4:3)
  • Santidade é o projeto de Deus para nossas vidas. (Ef 1:4)
 

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